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sábado, 3 de maio de 2014

Capítulo 5 de Universo Paralelo



Anne e Rennan caminham em direção ao cemitério, eles param de conversar quando observam algumas folhas sobre o túmulo.
- É camelia! - diz Anne chocada.
- Pelo que me disse seu pai não tinha muitos amigos, era uma pessoa fechada. Quem teria trazido essas flores então?
- Tem o pessoal com quem ele estava trabalhando ultimamente, mas ninguém era não próximo assim! Tem o Eduardo e a Daniele...
- Quanto tempo conhece esses dois?
- A Daniele faz uns dez anos e o Eduardo o conheci faculdade.
- Alguma vez ficou na dúvida sobre o caráter de algum deles?
- Não, isso seria impossível! O Edu era meu noivo e a Daniele é incapaz de fazer mal a alguem. Eles são minha família agora.
- Senhorita Anne, trabalho a oito anos como detetive e já vi casos em que o próprio filho mata a mãe por caula de uns trocados. Então desconfia de qualquer um, até se resolver tudo! Seu pai era um homem muito rico, isso atrai pessoas com má influência. 
Anne se abaixa perante ao túmulo e passa a mão sobre o nome de seu pai na lapidice. 

Enquanto isso...
No apartamento Daniele vasculha o quarto de Anne, ela abre as gavetas e portas do guarda roupa. Não encontrando o que procura fica extremamente nervosa.
- Que droga, cade será aquele maldito papel! - exclamou após colocar tudo no lugar novamente.
O telefone toca, Daniele fica insegura ao ouvir a voz.
- Estou tentando, mas não posso fazer as coisas aparecerem do nada! Vou conseguir isso pra você, então confia em mim - desliga e volta a procurar o tal papel no escritório.
Daniele tenta abrir uma gaveta que está trancada, ela usa a força e quebra a trava.
- Tem que estar aqui!
Ela sorri ao abrir uma pasta, vasculha os papéis e encontra o que procura.
- Pronto! Agora está em minhas maõs - disse guardando o papel em sua bolsa e caminhando para fora do apartamento.
A garota chama um táxi. Cumprimenta o homem sentado ao volante e passa o endereço anotado em um papel.
- Isso é do outro lado da cidade... Uma área perigosa madame!
- Eu sei - reclamou pegando seu celular e discando um número - Oi, estou a caminho! Avise para liberar a passagem. Em trinta minutos, certo!
Ela olha para o motorista.
- Pronto, agora pode seguir em frente! - exclamou sorrindo.   
Meia hora depois ela está na zona mais perigosa da cidade. Daniele desce do carro, aperta a bolsa contra seu corpo ao perceber os olhares de cobiça a sua volta. A garota caminha até a porta de uma residência. Insegura, sua voz sai tremula.
- Olá - diz batendo na porta, que se abre antes do segundo toque - Eu sou...
Sua garganta seca dificulta o término da frase. Um mulher vem de encontro a Daniele. Parecia uma cigana a mulher a encara, ao por os pés na casa Daniele sente um calafrio, mas já estava longe para desistir.
- Sei quem você é! Trouxe o que lhe pedi?
- Sim - diz entregando o papel a mulher.
- Sente-se! - a mulher indica uma cadeira de frente para uma mesa exoterica - Garanto pra você que não vai demorar. E você terá o que sempre quis em alguns dias.
Medo. Ansiedade. Vários sentimentos ao mesmo tempo invadem Daniele, ela suspira e diz que sim com a cabeça para que a cigana continue com o programado.

Continua...

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