CNTV

domingo, 25 de maio de 2014

CAPÍTULO 16 DE SOMBRAS DA NOITE



Cena I: Residência Almeida – Manhã
O clima tenso faz com que Ricardo eleve sua voz protestando contra sua mãe, deixando Antônio intrigado com a reação de sua mulher.
Antônio: O que diabo aconteceu com você mulher? Nosso filho tem direito de namorar e sair com quem desejar... e o que você tem contra a Mel?
Marlene: Aquela garota não esta a sua altura meu filho! – exclama tentando faze-lo mudar de ideia.
Ricardo: Eu amo a Mel, indiferente de sua aprovação vamos namorar e ponto final! – reclamou indo para seu quarto.
Marlene: Não vai não!
Chocado Antônio olha para sua mulher e procura entender o que acontecia ao seu redor.
Antônio: Concordei que ficasse nessa casa até o fim de nosso casamento, mas não vou tolerar se tentar estragar a felicidade de nosso filho! – comentou saindo da sala.

Cena II: Residência Turci – Manhã
Com uma enorme dor de cabeça Ellen acorda, se arrasta para o banheiro, não se lembrava de nada da noite passada. Debaixo do chuveiro deixa a agua cobrir seu corpo, ao ensaboar seu pescoço sente um ardor. Ela se olha no espelho e se assusta com uma marca estranha.
Ellen: O que aconteceu... dois furos! Como consegui essa marca – tenta se lembrar, mas quanto mais tentava mais sua cabeça doía.
Seus pensamentos são deixados de lado quando sua mãe bate na porta de seu quarto. Ela se enrola na toalha e abre a porta.
Ellen: Bom dia, mamãe! – diz com a mão no pescoço.
Elena: Filha pensei que tínhamos concordado sobre você não se meter em encrencas! – reclamou entrando no quarto e juntando a roupa suja da filha.
Ellen: Do que esta falando?
Elena: Do estado que você chegou em casa ontem! – diz mostrando as roupas sujas que Ellen estava no dia anterior – Onde você estava?
Ellen: A única coisa que me lembro de que expliquei algo sobre a disciplina de historia a um aluno e depois peguei um taxi pra vir embora!
Elena nega com a cabeça.
Elena: Ellen um rapaz veio te trazer, era um carro vermelho! Taxi são amarelos – comentou debochada – Sem mentiras filha!
Ellen: Não me lembro! – exclamou sinceramente.
Elena: Você esta usando drogas?
Ellen: Mamãe! – diz assustada – Não, é claro que não! – negou confusa.
Ao retirar a mão do pescoço Elena obsecra as marcas.
Elena: Quem era aquele garoto Ellen Turci?
Ellen: Quem? Não sei era o taxista... Mamãe tem que acreditar em mim dessa vez!
Elena: Como das outras vezes, não é mesmo? – questionou chateada – Ellen vou mudar você de Colégio, não vou perder você...
Ellen ponha as mãos sobre o rosto preocupada tenta fazer sua mãe mudar de ideia. Mas Elena esta com a ideia formada do que ira fazer. Ela sai do quarto e liga para Telma marcando um encontro com a amiga.
Ellen: Droga! – protesta inconformada.
Ela se deixa cair sobre a cama, um cheiro de sangue invade seu nariz. Ela se vira e depara com sua roupa suja, sua camisete tinha respingos de sangue.
Ellen: Um garoto de carro vermelho – pensa alto – Merda!
Ela se lembra de que conversou com Valentin, foi pra ele que comentou sobre a aula de historia. Ellen abre a porta e escuta sua mãe conversar com Telma, fecha a porta devagar. Olha para fora da janela e decide resolver e descobrir sobre o que aconteceu na noite passada. Como das outras vezes que fugiu pela janela, salta cuidadosamente.

Cena III: Escritório Fernandes – Tarde
Intrigada e aborrecida Marlene entra na sala de Roger cuspindo fogo. Ele larga o que esta fazendo para confortar sua amante.
Roger: O que aconteceu querida? – pergunta beijando-a.
Marlene: Aconteceu que nossos filhos estão namorando... entendeu? Eles são irmãos!
Roger senta desolado. Passa a mão pelo cabelo louco de raiva.

Nenhum comentário:

Postar um comentário