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sexta-feira, 16 de maio de 2014

CAPÍTULO 13 DE UP



No hospital Anne observa Daniele pelo vidro. Rennan desconfia de algo, em sua cabeça poderia jurar que a garota abrir os olhos.
- O que você tem hoje? - pergunta Anne ao sair do hospital.
- Tenho um conhecido que está me devendo um favor, ele é cirurgião. Se liberar posso pedir a ele para dar uma olhada na sua amiga - Resmunga Rennan depois de ver os olhares do médico em cima de Anne.
- Você acha necessário?
- Já disse que não confio naquele "doutorzinho". Ele esconde algo e eu vou descobrir - reclama ligando o carro.

Enquanto isso...
Um carro com vidros totalmente fume estaciona em frente ao hospital, logo após Rennan e Anne saírem rumo ao departamento de policia. O medico responsável por Daniele se aproxima do carro, cuidadoso olha para os lados certificando-se de que não havia ninguém por perto. O homem abaixa os vidros e entrega ao medico um envelope.
- Espero que esteja tudo aqui – reclama abrindo o envelope e conferindo as notas de dinheiro – Entre pelos fundos ela espera você na saída das ambulâncias.
O homem fecha os vidros, liga o carro e segue para onde o medico havia apontado.

Naquela noite...
Anne sai do elevador, sentindo a presença de alguém. Ela observa as pessoas ao seu lado, não era exatamente aquela presença que sentia, não era a presença de calor humano. Ao rodar a chave na fechadura, Gabriel aparece a seu lado.
- Não entre – sussurrou – ligue para o detetive primeiro.
- E dizer o que? Ah oi, é que tem um fantasma aqui e pediu pra ligar pra você antes de abrir a porta...
- É serio – o rosto de Gabriel se fecha, o trinco da porta começa a esquentar a tal ponto que Anne teve que retirar as mãos da fechadura.
Ela reclama e procura o celular na bolsa.
- Olá, não só pra dizer que cheguei bem. É estou no meu apartamento... – dizia a Rennan enquanto entrava no cômodo escuro.
Sua voz some ao ver uma sombra. O barulho de uma arma sendo engatilhada. Um disparo.
 - Ahhhh – grita agonizante Anne sentindo a bala penetrar sua carne.
Ela cai no chão, seus sentidos turvos. A bala da pistola aloja um pouco abaixo de seu ombro.  A voz não lhe era estranha, mas não soube diferenciar e concluir de quem era.
- Não precisava ser assim, porem não tive escolhas – o homem se aproxima e dispara novamente desta vez a bala perfura o peito de Anne.
O homem deixa o apartamento sem olhar para trás. Gabriel aparece e senta ao lado do corpo de Anne.
- Não posso ficar aqui a noite toda – reclama percebendo que Anne não abria os olhos – Anne você esta quase morta, saia do corpo. Precisamos conversar logo antes de você retornar a vida – instiga Gabriel.
Aos poucos Anne abre os olhos. Confusa ela olha para o seu próprio corpo a seu lado.
- Droga, eu morri reclama – Sem ver quem era o desgraçado.
- Você não morreu, não ainda - explica Gabriel o fato de quase morte a Anne – Venha vou te levar pra ver uma pessoa que não teve tempo de se despedir.
Os olhos de Anne enchem de lagrimas e naquele momento ela não sente mais dor, na verdade desde que “morreu” se sentia feliz. Uma felicidade que transbordava de seus olhos. Ela segura na mão de Gabriel que a guia para a luz.



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