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sexta-feira, 16 de maio de 2014

CAPÍTULO 11 DE UNIVERSO PARALELO



Quatro homens saem da fazenda todos com capuz negro, era impossível ver o rosto daquela distância ainda mais coberto por aquele capuz que caia sobre os ombros.
- Que droga! - reclama Anne - Não dá pra ver nada!
- Eles estão carregando as obras de seu pai, vou avisar a polícia...
- Não! - diz segurando a mão de Rennan - Vamos seguir eles.
- Eu sou o detetive aqui, não posso colocar em risco sua segurança!
- Quando teremos outra chance? Se você não for eu vou sozinha - diz olhando para o carro que seu pai deixava na garagem.
- Você é impossível!
Eles esperam os homens carregar as obras, assim que o carro sai da fazenda eles seguem o veículo. De longe eles observam que os homens não retiraram os capazes mesmo estando dentro do carro.

Na noite...
O carro entra num Porto, o lugar estava vazio. Rennan estacionado o carro a certa distância impossibilitado de ouvir a conversa quando outro homem se aproxima com uma mulher ambos com capuzes negros.
- Temos que nos aproximar - diz Anne descendo do carro.
- Nem pensar! - Rennan segura Anne pela cintura - Eles são algum tipo de seita, olhe como agem... Não sabemos do que estão armados ou do que são capazes!
Eles se olham, Anne compreende o que Rennan quer dizer e retorna para o carro. O grupo de capuz leva as obras para o carro do casal. Ao acabar eles se despedem com uma saudação estranha. O carro passa próximo a Anne e Rennan.
- O que é isso? - questiona Rennan abaixando onde o carro do bando estava - Parece que deixaram uma pista para nós!
Rennan entrega um cartão de visitas a Anne.
- Você acha que devemos seguir eles ou ir ao templo?
- A polícia se encarrega deles, nós vamos ao templo! A gente não tem noção doo quando eles sabem.
- Tem razão! - confirma voltando para o carro - Mas primeiro vamos ao hospital... o médico me ligou e questionou que hora voltaria para ver a Daniele.
- E porque?
- Não sei. Acho que o estado dela é delicado, a qualquer hora pode vir a falecer!
Rennan fica intriga com declaração de Anne. No Hospital após verificar a amiga pelo vidro, pois estava na UTI e o médico solicitou que ninguém entrasse no quarto semana presença dele, Anne sente seu coração parecer ao ver que a amiga respiração com dificuldade.
- Quanto tempo ela irá ficar com esses aparelhos? - pergunta Anne.
- Enquanto estiver com o inchaço no crânio - disse o médico observando a enfermeira que fechava as cortinas do quarto.
- Me sinto culpada...
- Não se sinta, infelizmente não poderia fazer nada se estivesse lá... Talvez teria sido pior senhorita Anne!
O médico segura a mão de Anne, o detetive não gosta da cena e expressa em seu rosto o desagrado. Anne retira sua mão disfarçadamente e agradece pelo incentivo do médico.
No carro Rennan deixa escapar seu ciumes.
- Aquele médico é um tanto abusado, não gostei da forma como reage quando eta ao seu lado. E porque não podemos entrar no quarto se a enfermeira podia?
- Não somos enfermeiros! E achei o doutor muito simpático - revelou Anne irônica com seu sorriso provocante.
O olhar de Rennan fuzila os de Anne.
- Bom pra você! - disse Rennan secamente.
Anne sorri novamente, mas dessa vez um sorriso doce que aquece o coração de Rennan.
- Não faz isso! - reclama olhando para os lábios de Anne.
- Isso o que? - questionou confusa.
- Sorrir dessa forma - falou olhando nos olhos de Anne fazendo o rosto da advogada corar - Assim fica mais difícil resistir a seus encantos!
Ela retira os olhos de Rennan, mas o detetive a puxa pela cintura. Seus lábios procuram os de Anne que se entrega a um beijo apaixonado.

Continua...       

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