Quatro
homens saem da fazenda todos com capuz negro, era impossível ver o rosto
daquela distância ainda mais coberto por aquele capuz que caia sobre os ombros.
-
Que droga! - reclama Anne - Não dá pra ver nada!
-
Eles estão carregando as obras de seu pai, vou avisar a polícia...
-
Não! - diz segurando a mão de Rennan - Vamos seguir eles.
- Eu
sou o detetive aqui, não posso colocar em risco sua segurança!
-
Quando teremos outra chance? Se você não for eu vou sozinha - diz olhando para
o carro que seu pai deixava na garagem.
-
Você é impossível!
Eles
esperam os homens carregar as obras, assim que o carro sai da fazenda eles
seguem o veículo. De longe eles observam que os homens não retiraram os capazes
mesmo estando dentro do carro.
Na noite...
O
carro entra num Porto, o lugar estava vazio. Rennan estacionado o carro a certa
distância impossibilitado de ouvir a conversa quando outro homem se aproxima
com uma mulher ambos com capuzes negros.
-
Temos que nos aproximar - diz Anne descendo do carro.
-
Nem pensar! - Rennan segura Anne pela cintura - Eles são algum tipo de seita,
olhe como agem... Não sabemos do que estão armados ou do que são capazes!
Eles
se olham, Anne compreende o que Rennan quer dizer e retorna para o carro. O grupo
de capuz leva as obras para o carro do casal. Ao acabar eles se despedem com
uma saudação estranha. O carro passa próximo a Anne e Rennan.
- O
que é isso? - questiona Rennan abaixando onde o carro do bando estava - Parece
que deixaram uma pista para nós!
Rennan
entrega um cartão de visitas a Anne.
-
Você acha que devemos seguir eles ou ir ao templo?
- A
polícia se encarrega deles, nós vamos ao templo! A gente não tem noção doo
quando eles sabem.
-
Tem razão! - confirma voltando para o carro - Mas primeiro vamos ao hospital...
o médico me ligou e questionou que hora voltaria para ver a Daniele.
- E
porque?
-
Não sei. Acho que o estado dela é delicado, a qualquer hora pode vir a falecer!
Rennan
fica intriga com declaração de Anne. No Hospital após verificar a amiga pelo
vidro, pois estava na UTI e o médico solicitou que ninguém entrasse no quarto
semana presença dele, Anne sente seu coração parecer ao ver que a amiga
respiração com dificuldade.
-
Quanto tempo ela irá ficar com esses aparelhos? - pergunta Anne.
-
Enquanto estiver com o inchaço no crânio - disse o médico observando a
enfermeira que fechava as cortinas do quarto.
- Me
sinto culpada...
-
Não se sinta, infelizmente não poderia fazer nada se estivesse lá... Talvez
teria sido pior senhorita Anne!
O
médico segura a mão de Anne, o detetive não gosta da cena e expressa em seu
rosto o desagrado. Anne retira sua mão disfarçadamente e agradece pelo
incentivo do médico.
No
carro Rennan deixa escapar seu ciumes.
-
Aquele médico é um tanto abusado, não gostei da forma como reage quando eta ao
seu lado. E porque não podemos entrar no quarto se a enfermeira podia?
-
Não somos enfermeiros! E achei o doutor muito simpático - revelou Anne irônica
com seu sorriso provocante.
O
olhar de Rennan fuzila os de Anne.
-
Bom pra você! - disse Rennan secamente.
Anne
sorri novamente, mas dessa vez um sorriso doce que aquece o coração de Rennan.
-
Não faz isso! - reclama olhando para os lábios de Anne.
-
Isso o que? - questionou confusa.
-
Sorrir dessa forma - falou olhando nos olhos de Anne fazendo o rosto da
advogada corar - Assim fica mais difícil resistir a seus encantos!
Ela
retira os olhos de Rennan, mas o detetive a puxa pela cintura. Seus lábios
procuram os de Anne que se entrega a um beijo apaixonado.
Continua...
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