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1º
cena (Noite) (Na Mata)
Aurora corre no meio dos arvoredos segurando
um bebê em seus braços. Estava vestida com um, sobretudo preto, que a protegia
do frio. De repente do meio do mato vê um homem todo sujo, com uma tocha de
fogo, clareando a escuridão. E o abraça.
- Saul – disse Aurora
aliviada, abraçando o irmão.
- Cadê o Vitório? – pergunta
Saul, desorientado.
- Eu não sei. Eu não sei.
Ele ainda não chegou. Nós marcamos aqui – diz Aurora chorando.
- Calma. Eu vou dar um jeito
de salvar você e o meu sobrinho. Ele é um ser raro, todos os frios o querem
mortos e alguns de nós também o querem. Mas ele vai viver – diz Saul uivando e
se transformando em um lobisomem.
- Não me deixa – grita
Aurora desesperada.
- Aurora, a guerra já está
acontecendo. A família de Vitório e os frios estão nos ajudando todos estão aqui.
Corra. Fuja. Se precisar se transforme, estamos fortes hoje é lua cheia – diz
Saul correndo e uivando.
O bebê nos braços de Aurora
chora.
- Meu filho não tenha medo à
mamãe vai te proteger sempre.
Um espectro aparece em sua
frente e se materializa como uma mulher.
- Você achou mesmo que ia
conseguir escapar? – pergunta a vampira, de cabelos vermelhos. Sua idiota – se materializa ao lado de
Aurora.
- Beatrice, eu não tenho
medo de você. Não ouse encostar seu dedo gélido e podre em mim – diz Aurora.
- Aurora, a lobisomem pobre
que se apaixonou por um vampiro rico. O conto de fadas perfeito – grita
Beatrice irritada. Só que ele é meu, só
meu. Fomos prometidos um para o outro. O sangue dele é meu – diz materializando
em frente a Aurora, e apertando o pescoço dela.
Aurora deixa o bebê cair no
chão. Beatrice puxa Aurora pelos cabelos e a joga no chão. Aurora uiva chamando
o bando. Beatrice desmaterializa com Aurora. O bebê fica no chão, e uma sombra
o pega no colo.
HOJE
2ª
CENA (Madrugada) (No hospital)
Celi respira por oxigênio.
As enfermeiras trocam os equipamentos de oxigênio.
- Boa noite Celi – diz uma
das enfermeiras. As enfermeiras apagam as luzes do quarto e saem.
Uma sombra aparece no
quarto. Celi acorda e vê a sombra e entra em desespero. A sombra de luvas rosa
corta retira os tubos de oxigênio de Celi. Celi se debate em cima da cama
desesperada, mas não resiste à falta de oxigênio e morre. A sombra coloca o
tubo novamente, e some.
3ª CENA ( Manhã) ( Apartamento de
Danilo)
O telefone toca seis vezes,
mas Danilo insiste em ficar na cama. Logo após o despertador também toca irritando Danilo, que joga
o travesseiro no despertador, que cai no chão. Danilo se levanta.
- Caraca,
são 7 horas ainda. Ainda não está na hora da visita da tia Celi.
O
celular de Danilo soa um sinal de mensagem. Danilo lê a mensagem.
-
Não acredito! Uma nova proposta de trabalho? Véi, eu só posso estar sonhando –
diz Danilo alegre.
O
telefone toca novamente.
-
Alô? – Danilo atende. Não pode ser! – diz Danilo assustado.
Diz
Danilo calçando seu All Star azul, colocando o jeans e uma camisa do pato
Donald amarela.
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